Incontinência
urinária
Um problema que causa
bastante desconforto e embaraçoso a uma percentagem significativa de mulheres é
a perda involuntária de urina durante pequenos esforços. Mesmo as mulheres
absolutamente normais, sem nenhum comprometimento de saúde em praticamente
todas as faixas etárias, podem apresentar algum grau de incontinência urinária
de esforço. Podemos classificar dessa maneira toda qualquer perda Inesperada de
urina após o ato de tossir, espirrar, fazer exercício físico ou levantar algum
peso, quando a uretra e a bexiga estão ilesas, mesmo estando a bexiga quase
vazia.
Em algumas mulheres a
situação pode ser bastante como ficou muda e até pequenos movimentos podem
desencadear a saída da urina. Diante da sua frequência e do número de mulheres
que procuram orientação médica para esclarecer a causa, existem hoje em equipes
profissionais especializados no tratamento da incontinência urinária feminina.
Por esta razão, é um importante que uma mulher com este tipo de problema seja
muito bem examinada, pois cirurgias precipitados poderão gravar a situação, ao
invés de solucionar a dificuldade. Embora, no passado recente, muitos casos
verificados fossem consequência de traumatismo do parto as múltiplas gestações,
existem ainda algum paciente que são portadores de defeitos congênitos de
difícil correção. Interessantíssimo
Outras mulheres podem
ter o paciente que são portadores de defeitos congênitos de difícil correção
outras mulheres podem ter o problema exacerbado durante a gestação pela
compressão do útero grávido sobre a bexiga e, depois do parto, pelo relaxamento
das estruturas pélvicas. Mas, diga-se de passagem, a incontinência urinária é
muito mais frequentemente causada por lesões no canal do parto (uso do fórceps
por profissionais ineptos) do que pelo número de vezes que a mulher deu à luz
por via vaginal. Acreditava-se, inicialmente, que a perda incontrolável de
urina entre as mulheres fossem razão do pequeno comprimento da uretra, mas hoje
sabemos que isto praticamente não tem importância.
A uretra feminina
forma um ângulo com a bexiga e que mantém a sua continência. As pesquisas já
mostraram que a causa da incontinência pode ser um defeito nos mecanismos
fisiológicos que controla a saída da urina, principalmente pela perda de
resistência muscular. Pensava-se que a causa era a modificação neste ângulo de
curvatura da uretra e, assim, todo e qualquer tratamento cirúrgico para o posto
visava a restauração desta força muscular ou corrigir um ângulo uretral
desfavorável. Atualmente técnicas avançadas de urodinâmica podem pesquisar a
causa da incontinência urinária e orientar o tratamento correto. Com a
diminuição dos níveis dos hormônios produzidos pelos ovários a tonicidade e a
resistência da musculatura genital também ficam menores.
Esta força muscular é
indispensável para manter a bexiga elevada, caso contrário pode modificar a sua
posição anatômica normal e fazê-la cair na direção da cavidade vaginal
(cistocele). Está bexiga “caída” modifica de maneira relevante o ângulo formado
entre ela e a uretra, surgindo a incontinência urinária aos mínimos esforços. Muitas
mulheres, que sofrem traumatismo da uretra ou bexiga por ocasião dos partos,
podem chegar a apresentar sintomas de incontinência urinária, apenas da
menopausa.